Hábitos e alimentos saudáveis precisam integrar dia a dia de brasileiros, sugere INCA
Em meio ao crescimento do consumo de alimentos processados e ultraprocessados no Brasil, não basta apenas deter informação sobre alimentação e hábitos saudáveis: é preciso que nova atitude seja adotada pela população, e isso precisa ser incentivado por políticas públicas. A constatação é do webinar (seminário virtual) “Recomendações do INCA para prevenção de câncer pela alimentação, nutrição e atividade física”, que marca a semana do Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro). O objetivo do seminário foi incentivar a prevenção do câncer por meio da alimentação, nutrição e atividade física.
Durante o webinar, foi lançada a publicação Dieta, nutrição, atividade física e câncer: uma perspectiva global – um resumo do Terceiro relatório de especialistas com uma perspectiva brasileira, tradução adaptada do resumo do Terceiro relatório de especialistas, do Fundo Mundial de Pesquisa em Câncer (WCRF) e do Instituto Americano para Pesquisa em Câncer (AICR). Para adaptar as recomendações para o contexto brasileiro, foi desenvolvido o posfácio “Alimentação, nutrição, atividade física e câncer: uma análise do Brasil e as recomendações do INCA”.
O posfácio chama atenção para a necessidade de redução do consumo de chimarrão, associado à ocorrência de câncer de esôfago, principalmente na região Sul. O ideal é que, quando consumido, o chimarrão não ultrapasse os 60º.
A nova versão do Terceiro relatório de especialistas, desta vez, atem-se mais às recomendações nacionais (e globais) voltadas para os tipos de alimentos e bebidas, e não a nutrientes e outros compostos bioativos. O livro sugere ainda que as recomendações devem estar integradas na promoção saudável de alimentação e atividade física como forma de prevenção a vários tipos de câncer.



